segunda-feira, 18 de julho de 2016

A História dos fotógrafos “Lambe-lambes”




Os fotógrafos “lambe-lambes” eram profissionais anônimos, populares e intuitivos, que desenvolviam suas atividades em praças e jardins públicos, cujos trabalhos surgiram no início do século XX.  Até poucos anos atrás, era muito comum encontrá-los, encapuzados e com a cabeça enfiada em caixotes sobre tripés e um pano preto que protegia da luz do sol o interior da câmera fotográfica. Portanto, a principal característica da máquina fotográfica “lambe-lambe” era funcionar como câmera fotográfica e, ainda, um mini-labortório de revelação de negativos e cópias fotográficas positivas em seu interior.
A criatividade daquele fotógrafo de jardins e praças, aliada à aguçada sensibilidade tátil, era o ponto de partida para o desenvolvimento do ofício, qualquer um deles se orgulhava em dizer a marca da lente que usava. Era a essência do negócio.
Com a popularização das câmeras fotográficas, principalmente depois do advento das câmeras digitais e, ainda, dos aparelhos celular, o fotógrafo “lambe-lambe” tornou-se um profissional, se não já extinto, em vias de extinção. Porém, as facilidades tecnológicas que tanto agregam à fotografia moderna, minimizam a espontaneidade, a capacidade de improvisação e a sensibilidade presentes nas fotos dos “lambe-lambes”


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