Os
fotógrafos “lambe-lambes” eram profissionais anônimos, populares e intuitivos,
que desenvolviam suas atividades em praças e jardins públicos, cujos trabalhos
surgiram no início do século XX. Até poucos anos atrás, era muito comum
encontrá-los, encapuzados e com a cabeça enfiada em caixotes sobre tripés e um
pano preto que protegia da luz do sol o interior da câmera fotográfica.
Portanto, a principal característica da máquina fotográfica “lambe-lambe” era
funcionar como câmera fotográfica e, ainda, um mini-labortório de revelação de
negativos e cópias fotográficas positivas em seu interior.
A
criatividade daquele fotógrafo de jardins e praças, aliada à aguçada
sensibilidade tátil, era o ponto de partida para o desenvolvimento do ofício,
qualquer um deles se orgulhava em dizer a marca da lente que usava. Era a
essência do negócio.
Com a
popularização das câmeras fotográficas, principalmente depois do advento das
câmeras digitais e, ainda, dos aparelhos celular, o fotógrafo “lambe-lambe”
tornou-se um profissional, se não já extinto, em vias de extinção. Porém, as
facilidades tecnológicas que tanto agregam à fotografia moderna, minimizam a
espontaneidade, a capacidade de improvisação e a sensibilidade presentes nas
fotos dos “lambe-lambes”
Muito bom parabéns
ResponderExcluirMuito bom parabéns
ResponderExcluirEu acho que nasci na época errada. Acho facinante as antiguidades. Parabéns! Seu blog está show!
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