terça-feira, 26 de julho de 2016

Curiosidade: A História da Televisão no Brasil (da origem) até hoje

A televisão no Brasil foi inaugurada em 18 de setembro de 1950, trazida por Assis Chateaubriand que fundou o primeiro canal de televisão no país, a TV Tupi em São Paulo e em 20 de janeiro de 1951, entrava no ar a TV Tupi no Rio de Janeiro. Desde então a televisão cresceu no país e até hoje representa um fator importante na cultura popular moderna da sociedade.
O principal responsável pela transmissão foi o jornalista Assis Chateaubriand, proprietário da então poderosíssima rede de empresas de comunicação  Diários Associados. Ele importou os equipamentos e aparelhagens dos Estados Unidos.


A TV Tupi de São Paulo, fez a primeira transmissão comercial televisiva do Brasil, com isso, o país foi o quarto a possuir uma emissora de televisão, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Inglaterra e França. Pouco tempo depois, em 20 de janeiro de 1951, foi inaugurada a TV Tupi do Rio de Janeiro, tendo como primeira transmissão, na festa de sua inauguração, uma entrevista do cantor francês Maurice Chévalier, um dos mais famosos do mundo na época, a entrevista ficou a cargo do jornalista Arnaldo Nogueira.
Chateuabriand convidou vários jornalistas e ex-radialistas e alguns artistas famosos da época para apresentarem a primeira transmissão.  Arnaldo Nogueira como âncora, que seria acompanhado por Hebe Camargo, porém Hebe acabou não comparecendo ao Studio no horário do programa, tendo sido substituída Por Lolita Rodrigues. Mesmo assim, Hebe Camargo participou das transmissões, já a partir do segundo dia da Televisão no Brasil. Arnaldo Nogueira continuou fazendo muito sucesso, principalmente no Rio de Janeiro e com a criação de mais dois programas dele: Senhora Opinião e Idéias e Imagens.
Na primeira transmissão da TV Tupi (nome que a PRF-3 assumiu dois meses depois), uma das três câmeras preparadas para a transmissão pifou, mas os operadores conseguiram transmitir com perfeição. Lima Duarte espalhou uma história (que dizem ser falsa) de que a causa da pane foi Chateaubriand ter quebrado uma garrafa de champagne na câmera, como se estivesse inaugurando um navio. O show de inauguração foi transmitido diretamente do Museu de Arte de São Paulo.
Depois da TV Tupi de São Paulo e da TV Tupi do Rio de Janeiro, começaram a surgir outras emissoras como a TV Paulista, por exemplo.
A Rede Record de Televisão, fundada em 1953 na cidade de São Paulo, é a mais antiga televisão brasileira em existência. Ela se tornou uma rede de televisão de alcance nacional a partir de 1990, e está presente em todo o mundo, através da Record Internacional.

Em abril de 1965, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a Rede Globo de Televisão, que se tornou hoje a maior rede de televisão do Brasil, também com alcance em todo mundo pela Globo Internacional. Como não havia profissionais especializados em televisão, os redatores de rádios eram chamados em grande quantidade, o que deu à TV brasileira uma cara de “rádio com imagem” em seu início.
Os teleteatros ao vivo faziam muito sucesso, como o Grande Teatro Tupi e o Teatrinho Trol. Humorísticos e shows também tinham grande audiência, como o Noite de Gala, com Flávio Cavalcante, O Mundo é das Mulheres, com Hebe Camargo e a Família Trapo, com Ronald Gollias, que interpretava o folgado Bronco.
Em 28 de fevereiro de 1696, inauguram-se no Brasil as primeiras torres de rastreamento de satélites pela Embratel, em tão uma empresa estatal, ligando em linha direta o Brasil entre si e com e restante do mundo. Em 31 de março de 1972, foi inaugurada oficialmente a TV em Cores no Brasil e em abril de 1977 foi cassada a TV Rio. Foi, também, fechada pelo governo federal, em 1980, a Rede Tupi de Televisão, emissoras pioneiras da TV no Brasil, no ar desde a década de 50.
Em 19 de agosto de 1981, Silvio Santos unifica suas emissoras fundando o SBT. Em 09 de novembro de 1989, a TV Record de São Paulo foi vendida para o Bispo Edir Macedo, iniciando então a Rede Record de Televisão.
A primeira TV por assinatura no Brasil, surgiu em 1990 nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, no sistema “MMDS”, a empresa pioneira foi comprada no ano seguinte pela Editora Abril que a transformou em TVA. A Rede Manchete de Televisão foi vendida para um grupo de empresários, em 16 de maio de 1999, que fundaram a Rede TV.
A TV Digital no Brasil teve início no dia 02 de dezembro de 2007, a partir da cidade de São Paulo, pelo padrão SBTVD (Sistema Brasileiro de Televisão Digital), o mais completo e avançado do mundo.

sábado, 23 de julho de 2016

Vaticano - o país menos populoso do mundo; China - o mais populoso e o Brasil ocupa a 5ª colocação mais populosa do mundo

                        VATICANO - PAÍS MENOS POPULOSO DO MUNDO
O Vaticano é uma cidade-estado soberana dentro de Roma, local aonde abriga a sede da Igreja Católica. (Considerado país pela definição: País é um território social, política, cultural e geograficamente delimitado, administrado por um governo que mantém a soberania sobre seu povo e seu território, garantido assim o funcionamento de atividades que envolvem a sua economia). o Vaticano é o menor país do mundo, com apenas 0,44 km² e com a menor população também, por volta de 990 habitantes. Sua população é composta por membros da igreja católica que, devido às suas funções, residem lá mesmo. Além do Papa, residem e trabalham: bispos, cardeais, arcebispos, freiras e outros funcionários importantes. A maioria dos funcionários estáveis é italiana, um número considerável é suíço e o restante de diversos países, inclusive do Brasil.
Vaticano surgiu com um pacto entre o Reino de Itália e a Santa Sé, em 1929. Em 11 de fevereiro de 1929, três tratados foram assinados com a Itália que, entre outras coisas, reconheceu a plena soberania do Vaticano e estabeleceu a sua extensão territorial.

                            CHINA - O PAÍS MAIS POPULOSO DO MUNDO
Localizada na Ásia, a China possui a maior população dentre todos os países do mundo, apresentando a cifra bilionária de 1.401.586.609 habitantes (dados de 2015) O país apresenta um crescimento populacional contínuo, apesar das medidas de controle de natalidade promovidas pelo governo chinês, que limitam o número de filho em um por casal na área urbana e, de dois (máximo) na área rural. Fato curioso que chama atenção é de que as famílias dão preferência aos filhos homens, já que cabe a eles a obrigação de sustentação dos pais na velhice, enquanto a filhas se afastam do núcleo original ao se vincular à família do marido. Também é comum mulheres fazerem uma seleção do sexo do bebê pelo pré-natal ou ultra-som, abortando, no caso de ser uma menina ou abandonado-a logo após o parto.
A superfície da China é de 9.596.960Km², dos quais 9.326.410km² são de terra firme e, apenas, 270.550km² são de água, tratando-se do terceiro maior país do globo, ficando atrás da Rússia e Canadá.

                          BRASIL - OCUPA A 5ª COLOCAÇÃO POPULACIONAL DO MUNDO

O Brasil ocupa a quinta colocação dentre os países mais populosos do mundo. Segundo a ONU, em 2015, sua população atingiu a marca de 203.657.210 habitantes em uma extensão territorial de 8.514.876 km², apresentando aproximadamente 22,4 habitantes por km².

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A história da Pick-up Jeep Willys

               De 1952 a 1959, a Willys importava o modelo norte-americano.

                           Pick-up Jeep Willys (Projeto totalmente brasileiro)


Em 1960, após o lançamento da nova Rural brasileira com design exclusivo, a Willys Overland do Brasil já trabalhava o lançamento da Pick-up Jeep,  que seria derivada da própria Rural e, com projeto totalmente brasileiro.
Em 1961, foi lançada a tão esperada Pick-up Jeep, somente na versão 4x4, com design moderno e mais bonito que o da importada. Possuía maior espaço na caçamba devido aos pára-lamas envolventes. A frente seguia o mesmo desenho da Rural, assim como a motorização, porém mais pesada e com a capacidade de poder transportar até 750 kg.
Em 1962, foi lançada a versão 4x2, sem muita modificação na estética, porém com o câmbio de 3 marchas localizado na coluna.
Em 1968, passou a ser fabricada sob a marca Ford-Willys e recebeu o motor 3.000cc, como opcional.
Em 1971, recebeu o letreiro FORD estampado na tampa trazeira.
Em 1972, passou a chamar-se F-75.
Em 1978, depois de encerrada a produção da Rural, a F-75 (pick-up) continuou a ser produzida normalmente e, finalmente:
Em 1983, com a concorrência da Ford Pampa (da própria fábrica) e de outros pick-ups menores, deixou de ser produzida. A última unidade fabricada foi uma F-75 4x4 e, tchau, deixando saudades no coração dos amantes de carros.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Raridade: A História da Rural Willys


Nos anos 50, as estradas brasileiras eram ainda piores que as de hoje: faltava asfalto e sobrava lama. Não é de se espantar que a montadora americana Willys Overland tinha se interessado pelo país nos tempos de industrialização entre o fim do governo Vargas e o início dos anos JK.
Os planos da Willys em São Bernardo do Campo-SP foram iniciados em 1952. Quatro anos depois, a fábrica começou a montar os modelos Jeep, usando peças genuinamente brasileiras. A Willys Station Wagon, até então importada, passou a ser feita no Brasil no fim de 1958 e logo rebatizada de Rural-Willys. As linhas eram as mesmas do modelo americano. Um detalhe característico era a pintura saia-e-blusa: verde e branca, vermelha e branca, azul e branca, laranja e branca, cinza e branca e, outras combinações de cores.
Além do uso no campo, o utilitário da Willys também era comum nas cidades e muito usado como carro de frota. A primeira grande inovação veio na Rural de 1960: a dianteira ganhou linhas exclusivas para o mercado brasileiro. O pára-brisa passou a ser interiço e o mesmo aconteceu com o vidro traseiro, isso sem esquecer a Pick-Up Jeep, na verdade uma Rural com caçamba.
Em 1967, a Ford incorporou a Willys-Overland do Brasil, as linhas Jeep e Rural foram mantidas. A caminhonete chegou a ganhar um motor de 3.0 litros e dois carburadores que rendia 140cv, havia também a versão quatro marchas. Para os padrões de hoje, a Rural é um carro lento e beberrão (cerca de 6,5km/l na estrada, na versão 4x2 com motor 2.6) Mas, o que importa num carro desses é a resistência: mesmo alquebradas, muitas Rurais continuam prestando serviços em cidades do interior ou para jipeiros e feirantes.
Eu, particularmente, tenho um carinho especial pela Rural. Conheci o carro quando ainda criança morando na cidade de Caixas do estado Maranhão. Passei a admirar a Rural Willys, cujo revendedor autorizado era a empresa A. Silva S/A. Logo depois o carro levou o nome de Rural Jeep e, por fim, quando da incorporação da fábrica pela Ford, em 1972 : foi renomeada Ford Rural mas, estava envelhecida, com quase três décadas de mercado e devido à concorrência de outras peruas, como a Chevrolet Veraneio, por exemplo, embora bem mais cara, forçou o fim da produção desse excelente carro e dos seus irmãos, oriundos da Willys Overland do Brasil, exceto a Pick-Up e o Jeep que permaneceram por mais cinco anos no mercado, fato acontecido em 1977.

Curiosidade: A História do Grande Sambista Noel Rosa



Noel de Medeiros Rosa, ou simplesmente, NOEL ROSA, nasceu às vésperas do natal, em 11 de dezembro de 1910, por isso, e pelo amor de seu pai à França, ganhou este nome (Natal, em francês, é Noel). O futuro sambista cresceu com um problema no maxilar inferior, que acabou sendo fraturado por conta do uso do fórceps durante o parto da sua mãe. Apesar das inúmeras tentativas da família de reverter o quadro, a deformação nunca foi corrigida.
Apesar da pressão familiar, Noel Rosa já sabia qual seria o seu destino: “Como médico, eu jamais serei um Miguel Couto, mas, quem sabe não poderei ser o Miguel Couto do samba?”, disse para um colega do Ginásio São Bento, onde estudava.
Foi para a Faculdade de Medicina, alegria da família, mas a única coisa que isso lhe rendeu foi o samba “Coração”, ainda assim com erros anatômicos. O Rio de Janeiro perdeu um médico, o Brasil ganhou um dos maiores sambistas de todos os tempos.
Viveu em Vila Isabel, tema de muitos sambas, assim como outros locais da então capital da República, de onde nunca se afastou. A fama de Noel, principalmente como violonista, se espalhou pelas ruas do bairro da classe média baixa, de que teve uma trajetória curiosamente musical. Inicialmente apenas participava de serestas, mas acabou sendo convidado para integrar um quinteto. Embora tenha aceitado o convite para o grupo, Noel sempre foi um corpo estranho no Bando de Tangarás, fundado em 1929. Começou, então, a se afastar dos outros quatro integrantes, especialmente depois de gravar sozinho o samba “Com que roupa?” inspirado no mundo da malandragem, que sempre o fascinou.
Noel, numa época em que não havia parcerias inter-raciais na música brasileira, compôs com Ismael Silva e Cartola, além de outros grandes nomes da canção popular, como Ary Barroso e Lamartine Babo. Atuou muito como cantor de rádio, mas os cachês modestos fizeram com que ele vivesse sempre em dificuldades financeiras.
Ao fim de 1934, descobriu que sofria de tuberculose nos dois pulmões, na época doença quase incurável, geralmente levaria o doente a óbito. Então, quase forçado, casou-se com Lindaura Martins. Outra descoberta lhe causou profunda infelicidade: um dos seus grandes amores, Juraci Correa de Moraes (Ceci) se envolveu amorosamente com Mário Lago, justamente quando Noel se mudou para Belo Horizonte, na esperança que o clima daquele lugar o curasse, mas, a tentativa fracassou, com apenas 26 anos de idade e de estar deixando um legado de 250 canções, a tuberculose lhe causou a morte, em 1937.



quarta-feira, 20 de julho de 2016

Curiosidade: A História do Relógio de Pulso


O relógio de pulso teve três inventores, na verdade, mas desses três o que levou crédito pela invenção foi o brasileiro Santos Dumont.
Os primeiros relógios usados pelas pessoas da época foram os relógios de bolso, hoje ainda se vê algumas pessoas usando esse tipo de relógio. Esses relógios eram raros e sendo verdadeiras jóias, nem todos tinham o poder da compra. Hoje em dia esses relógios de bolso costumam ser raridade e quando encontrados em ótimo estado chegam a custar muito, pois os colecionadores de relógios são fascinados por essas peças e adorariam tê-los em sua coleção.
Bem, vamos falar do relógio de pulso. O primeiro modelo foi inventado por Abraham Louis Bréguet, e esse modelo foi encomendado pela irmã de Napoleão Bonaparte e Princesa de Nápoles Carolina Murat, algo extremamente caro e quem os tinham, na época, eram apenas pessoas importantes.
A invenção do relógio de pulso, também, é atribuída à empresa Patek Philippe, no fim do século XIX. Nessa época esse modelo era utilizado como acessório exclusivamente feminino, onde teve uma maior atração, os homens não visavam muito o relógio como um acessório masculino, mas no decorrer dos anos isso mudou.
O mais importante disso tudo é que no final das contas quem realmente levou crédito pelo invento, foi o brasileiro Santos Dumont, ele tem uma grande importância quando falamos em relógios, bem como sobre outros itens que ele criou.
Santos Dumont, durante um vôo, estando com as mãos ocupadas, teve dificuldade de tirar o seu relógio de bolso, então logo lhe veio a idéia de inventar o relógio de pulso e encomendou a seu amigo joalheiro, Louis Cartier, um relógio que ficasse preso ao pulso, com o objetivo de melhor cronometrar suas experiências aéreas.
Em março de 1904, Cartier apresentou a Santos Dumont o primeiro relógio de pulso masculino, conforme a sua encomenda mas, as peças só vieram a ser comercializadas sete anos depois, em 1911. O relógio foi batizado com o nome de Santos e tinha pulseira de couro, em homenagem ao aviador. O relojoalheiro produziu dez peças a partir daquele primeiro protótipo onde aprecia o rosto e a assinatura do inventor do avião, entretanto, relógios de pulso já eram conhecidos e usados anteriormente.



Curiosidade: O primeiro carro do mundo

Karl Benz, o inventor

O primeiro carro do mundo foi um modelo bem simples, óbvio, pois se travava do primeiro carro com motor movido a combustão. Com apenas três rodas, muito parecidas com rodas de bicicleta, e não possuía volante, mais uma barra de ferro servia para guiar o direcionamento do carro. O motor possuía apenas um cilindro e tinha o som semelhante a uma máquina de costura. O acelerador era bem diferente dos atuais, era manual e, além disso, não possuía qualquer tipo de pedal, apenas uma alavanca que desembreava e também freava o carro, e não possuía marcha à ré, nem mesmo precisava, pois era muito leve e de fácil deslocamento manual.
O primeiro carro do mundo, mostrado na foto, foi inventado em 1886, por Karl Benz um inventor alemão que sem dúvida foi um grande gênio. O senhor Benz nomeou sua criação como Benz Patent-motorwagen. O interessante é que Karl Benz, apesar de projetar e de fato criar o veículo, ele apenas dava algumas voltinhas experimentais no intuito de fazer alguns ajustes, porém não foi ele que de fato fez o verdadeiro test-drive na máquina, foi sua esposa, Bertha Benz, quem o fez.
O carro, então, ficou conhecido como automóvel, palavra surgida na França em 1875 e é oriunda do grego: autos, que significa “por si só” e do latim: mobilis, que quer dizer “móvel”.

Curiosidade: Os Rolls-Royce da Presidência da República do Brasil

    Rolls-Royce Mod. 1952 Conversível           
                                   
                                       Rolls-Royce Mod. 1952 Fechado
                                         

Poucos sabem, porém, que a Presidência do Brasil dispunha de dois Roll-Royce:  o conhecidíssimo conversível e um desconhecido modelo fechado. Os veículos eram utilizados para os deslocamentos de rotina do Presidente da República, num procedimento muito diferente de hoje, uma vez que o automóvel remanescente, conversível (cabriolé), é usado atualmente, somente em ocasiões especiais, como na posse do presidente e no desfile do Dia da Pátria, afora estas ocasiões, a utilização é esporádica.
As origens dos tão conhecidos automóveis se perdem no tempo e a realidade foi sendo substituída por várias lendas que foram tomando corpo e substituindo os verdadeiros fatos.
O resultado deste processo de desinformação coletiva, de forma proposital ou não, fez crer ao público que o automóvel conversível (cabriolé) havia sido um presente da Rainha Elizabeth II ao Presidente Getúlio Vargas, em 1953, e o fechado, simplesmente desapareceu na memória dos brasileiros. O modelo aberto foi usado pela primeira vez numa cerimônia em 1º de maio de 1953, pelo então Presidente Getúlio Vargas, durante as comemorações do Dia do Trabalho, em Volta Redondo-RJ e o primeiro visitante estrangeiro a se utilizar do automóvel foi o Presidente do Peru, Gal. Manoel Odria, em 25 de agosto de 1953, quando estava em visita oficial ao Brasil.
Desde então, o automóvel transportou todos os presidentes brasileiros, autoridades, como o ex-presidente da França Charles de Gaulle e a Rainha Elizabeth II, além de personalidades como o astronauta russo Yuri Gagarin e até a Miss Universo 1963, a gaúcha Ieda Maria Vargas.
Os presidentes do Brasil desfrutam há décadas do mesmo carro quando participam das mais variadas cerimônias oficiais.

terça-feira, 19 de julho de 2016

CURIOSIDADE: CALCULADORA OU MÁQUINA DE CÁLCULOS FACIT MANUAL


Você conheceu ou conhece essa raridade?
Trata-se de uma Máquina calculadora ou, simplesmente Máquina de cálculos de fabricação FACIT fabricada a partir do final dos anos 50.
Era peça indispensável em qualquer banco e empresas financeiras da época, dispensava energia elétrica e bobina de papel, porém essa novidade ficava maluca quando era operacionalizada, suas engrenagens e rodas dentadas martelavam sem parar, parecia até que ia explodir.

Curiosidade: Mercedes-Benz E55 AMG que já foi de Michael Schumacher está à venda por US$133 mil



A Mercedes-Benz E55 AMG 1998, um dos carros que pertenceram a heptacampeão mundial de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher, está à venda em uma loja de carros esportivos na Alemanha pelo equivalente a US$133 mil (algo em torno de R$445mil)
Trata-se de um valor mais de dez vezes superiores ao praticado no mercado da Europa, mas a loja aposta que alguém vai estar disposto a pagar pela raridade, que está com 198 mil quilômetros rodados, mas em perfeito estado de conservação. Além disso, tem entre os detalhes, emblemas da Ferrari da época em que Schumacher disputava sua terceira temporada.
O raro exemplar, a Mercedes-Benz E55 AMG, também chama atenção por estar com opcionais raros no final dos anos 90, como o sistema de GPS controlado por voz, teto solar e interior revestido de couro personalizado, com dois tons de cinza. O motor V8, sobrealimentado, de 354 cv que funciona com câmbio automático de cinco marchas e tração dianteira.


segunda-feira, 18 de julho de 2016


A História dos fotógrafos “Lambe-lambes”




Os fotógrafos “lambe-lambes” eram profissionais anônimos, populares e intuitivos, que desenvolviam suas atividades em praças e jardins públicos, cujos trabalhos surgiram no início do século XX.  Até poucos anos atrás, era muito comum encontrá-los, encapuzados e com a cabeça enfiada em caixotes sobre tripés e um pano preto que protegia da luz do sol o interior da câmera fotográfica. Portanto, a principal característica da máquina fotográfica “lambe-lambe” era funcionar como câmera fotográfica e, ainda, um mini-labortório de revelação de negativos e cópias fotográficas positivas em seu interior.
A criatividade daquele fotógrafo de jardins e praças, aliada à aguçada sensibilidade tátil, era o ponto de partida para o desenvolvimento do ofício, qualquer um deles se orgulhava em dizer a marca da lente que usava. Era a essência do negócio.
Com a popularização das câmeras fotográficas, principalmente depois do advento das câmeras digitais e, ainda, dos aparelhos celular, o fotógrafo “lambe-lambe” tornou-se um profissional, se não já extinto, em vias de extinção. Porém, as facilidades tecnológicas que tanto agregam à fotografia moderna, minimizam a espontaneidade, a capacidade de improvisação e a sensibilidade presentes nas fotos dos “lambe-lambes”


A história de um grande gênio da música: Ludwig Van Beethoven


Ludwig Van Beethoven nasceu em 16 de dezembro de 1770, na cidade de Bonn, atual Alemanha. Seu sobrenome, porém, era de origem holandesa. Apesar do sobrenome holandês, o avô paterno de Beethoven era originário de Antuérpia, na Bélgica. Ele imigrou para Bonn, cidade onde exerceu a função de diretor de música da corte de Colônia.
Os pais de Beethoven tiveram sete filhos, destes, apenas três, incluindo Ludwig Van Beethoven, chegaram à vida adulta.
Beethoven teve as primeiras lições de música aos cinco anos de idade. Aos oito, passou a estudar cravo com Christian Neefe, que era considerado um mestre nesse tipo de instrumento. Prodígio, aos 10 anos Ludwig dominava todo o repertório de Bach.
Foi amigo do Conde de Waldstein, para quem compôs algumas obras. Em 1787, Waldstein enviou o ainda jovem Ludwig para a Áustria, onde este estudaria com o gênio Joseph Haydn. Ele, porém, teve que retornar pouco tempo depois devido à morte de sua mãe.
Com a morte da mãe, Ludwig teve que se desdobrar para ajudar no sustento da casa. A verdade, porém é que, por causa do alcoolismo do pai, ele auxiliava a família desde os 13 anos.
Foi em Viena que surgiram os primeiros sinais da deficiência que o atormentaria pelo resto da vida: a surdez. Foi ela – a deficiência auditiva – que o obrigou a abandonar a carreira de pianista e a se dedicar integralmente à composição.
Já totalmente surdo, o compositor não podia acompanhar a música com os ouvidos, mas acompanhava com os olhos. Durante um ensaio fechado de um grupo que iria tocar uma de suas obras, Beethoven chamou a atenção para os erros de execução, descobertos pelas vibrações das cordas e flutuações no ritmo dos instrumentos.
A Nona Sinfonia é uma das músicas mais conhecidas da história. Ela foi incluída na trilha sonora de diversos filmes, entre os quais: A Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick. Já Quinta Sinfonia serviu de inspiração para uma série de comerciais de uma lamina de barbear.
Beethoven era canhoto, desorganizado com seus pertences e não gostava de tomar banho. Consta que seus (poucos) amigos levavam suas roupas sujas sem que ele percebesse e as devolviam limpas.
Compositores de porte como Schubert, Lizst e Rossini gostavam de apresentar suas composições a Beethoven para que ele, com seu indiscutível gênio para a música, desse seu parecer.
Pour Élise (ou Für Elise), costuma ser usada no Brasil como música de espera de serviços de telemarketing e de toque de aparelhos celular.
Beethoven morreu no dia 26 de março de 1827, com 56 anos de idade, causa: cirrose. Foi sepultado no Cemitério Wahring, a noroeste de Viena. Seus restos mortais foram exumados para estudo, em 1862, sendo transferidos em 1888 para o Cemitério Central di Viena, aonde se encontram até hoje,


Ford 1929 - Model A Roadster (Banco da Sogra)


Ford 1929 - Model A Roadster. Este carro tem uma curiosidade, conforme pode ser observada mediante imagens, ele traz um banco, um pouco mais alto na parte trazeira, antigamente usado para levar as crianças. Porém, acabou sendo batizado de “Banco da Sogra”. Era o lugar onde o passageiro tomava poeira e muito vento no rosto”.

domingo, 17 de julho de 2016

Curiosidade: Pra que serve o bolso pequeno das bermudas e calças jeans?



Certamente você não sabe ou já se perguntou: Para que serve aquele pequeno bolso nas bermudas ou calças jeans, no caso se você pensou que fosse para colocar moedas, está muito enganado, então veja mesmo qual a sua utilidade.
Antigamente era moda as pessoas, principalmente os homens da época, usarem relógios de bolso. Pensando nisso, a empresa criadora da Calça Jeans, a Levi’s, criou o quinto bolso, sempre localizado por dentro do grande bolso da frente, do lado direito para guardar os referidos relógios. Dado a tal fato, até hoje as calças jeans trazem o quinto pequeno bolso.

sábado, 16 de julho de 2016

Eleições Gerais no Brasil (antigamente)


Você sabia que, no processo eleitoral do Brasil de antigamente, poder-se-ia votar em Presidente da República de um determinado partido eleitoral, ao mesmo tempo em que, também votaria no Vice-Presidente da República de outro partido, isto na mesma cédula eleitoral, como o exemplo das Eleições de 1955, da qual participaram na disputa pela Presidência da República os candidatos: JUAREZ TÁVORA, ADHEMAR DE BARROS, PLÍNIO SALGADO E JUSCELINO KUBITSCHEK, este último sendo eleito.
Para a Vice-Presidência da República, houve a disputa entre: JOÃO GOULART, MILTON CAMPOS E DANTON COELHO, para o cargo elegeu-se João Goulart.
O principal Plano de Metas de Juscelino Kubitschek era a construção de Brasília, transferindo assim, a capital do Brasil da cidade do Rio de Janeiro para o Planalto Central.
JK governou o Brasil no período de 1956 a 1961, com o slogan “Cinqüenta anos de progresso em cinco anos de governo”, cuja gestão foi marcada por um ambicioso plano de obras públicas, em que se destacou a construção de Brasília.

FERRO DE ENGOMAR À CARVÃO (É o noooovo!!!)


Antigamente, como não tinha energia elétrica em muitos lugares, principalmente nas cidades interioranas, usavam-se os Ferros de passar roupa a carvão, que pesavam quase dois quilos  e dentro colocava-se a brasa de carvão vegetal e haja abano de folha de carnaúba para aquecê-lo.
O Ferro a carvão é um antecessor dos modernos Ferros elétricos da atualidade, enquanto os ferros de hoje usam eletricidade para esquentar a sua base de metal e gerar vapor, os ferros a carvão eram aquecidos pelas brasas que, em maior parte, eram tiradas de uma fogueira e colocadas dentro de uma caixa em sua parte superior. A tampa da caixa tinha uma alça de madeira que permitia às pessoas segurarem o ferro quente enquanto utilizava. É o nooovo!!!

Máquina manual, antiga, de cortar cabelo



               Máquina manual de cortar cabelo, era utilizada pelos barbeiros das antigas 




Rádio SEMP "Capelinha" (Antiguidade)


O Rádio SEMP AC-431, fabricado no Brasil pela SEMP (Sociedade Eletro Mercantil Paulista) é um modelo clássico, chamado por alguns de “Capelinha”.Todo mundo já viu ou conhece alguém que o teve ou ainda, o tenha. Este modelo é considerado o “Fusca” dos rádios que, todo colecionador de rádios tem que ter um exemplar. Fabricado em 1965, foi pioneiro em rádio de mesa nos anos 60

sexta-feira, 15 de julho de 2016

DKW-VEMAG FISSORE


Em 1961, a diretoria da Vemag pensou ser estratégica a participação de um carro de luxo no mercado brasileiro. Com o intuito de ter em sua linha o tal veículo, contratou o Estúdio Fissore para o projeto da carroceria, para isto enviou um chassis DKW para a Itália para ter o protótipo montado sobre ele, assim nasceu o carro.
No ano de 1962 a DKW-Vemag exibiu no Salão do Automóvel o belo e luxuoso sedan FISSORE,  ficando evidente se tratar de um carro moderno e bonito, para a época.
O Fissore finalmente foi produzido e colocado à venda, em 1964. Era muito bonito e caro, com duas portas, amplo espaço interno e com muita visibilidade graças às colunas bem estreitas. A tampa do porta-malas abria desde a linha do pára-choque e acomodava um bom volume de bagagem. Foi o primeiro na linha Vemag a oferecer o lubrimat (mecanismo que misturava, automaticamente, o óleo à gasolina que, com um litro de óleo poder-se-ia rodar até 1.000 km)
Vale aqui dizer, que, o Fissore era o modelo mais bonito da marca, porém, o menos vendido, talvez devido ao preço caro entre os carros comercializados no Brasil.
Foram produzidos 2.489 carros, de 1964 a 1967.
Pelo pequeno volume de produção, pela raridade de ter sido produzido só no Brasil e pelo número de carros que já desapareceram, o Fissore tornou-se um sério candidato a ter valorização nacional e internacional nos próximos anos pelos colecionadores. A ficha técnica do Fissore é idêntica aos demais carros da DKW-Vemag, exceto pelo motor “S”. Despertava curiosidade por onde passava, saudando a todos com o seu ruído característico e dixando como lembrança o rastro de fumaça, típico dos motores dois tempos.


FNM “2000 JK” - Homenageando o presidente Juscelino Kubitschek



Em 1960 Juscelino Kubitschek era o presidente do país (1956/1961) Foi o grande incentivador da criação e desenvolvimento da indústria automobilística brasileira.
Nesse ano a Fabrica Nacional de Motores - FNM decidiu homenageá-lo quando do lançamento do mais moderno e luxuoso carro nacional da época: o FNM “2000 JK” (após a revolução de 1964 foi tirado o “JK”, ficando apenas FNM 2000)
 Em 21 de abril de 1960, em comemoração à fundação de Brasília, a FNM lança o 1º automóvel da sua linha, derivado do Alfa Romeo 2000, e denominado FNM “2000 JK”.  Posteriormente ele seria substituído pelo modelo FNM 2150, e mais tarde pelo Alfa Romeo 2300.
Apresentado como carro de luxo, o FNM “2000 JK” tinha muitas qualidades e defeitos, mas mesmo assim permaneceu mais de uma década sem grandes alterações.
O carro era confortável. Os passageiros tinham bancos de couro reguláveis, um sistema de ventilação eficiente e um painel completo com conta-giros. No porta-malas, um conjunto de ferramentas completo, que incluía calibrador e velas reservas.